No
mês passado, a comissão de mobilização
da assistência estudantil, formada por alguns moradores da
residência universitária e alunos do movimento estudantil
geraram uma grande discussão sobre a assistência estudantil
na UFCG. Logo depois dessa iniciativa, o diretório central
dos estudantes promoveu o I ciclo de debates sobre o assunto. Na
oportunidade, professores da UFRN e UFPE responsáveis pelo
pela assistência estudantil nas respectivas universidades
explanaram como funciona o programa em suas universidades.
A
assistência estudantil vai muito além do restaurante
e residência universitária oferecida aos estudantes
na nossa instituição. A assitência seria políticas
para garantir a permanência durante a vida acadêmica
e oferecer melhorias na qualidade de vida dos estudantes. E essas
políticas vai desde um abrigo para aqueles que comprovadamente
não têm condições de sustento até
o incentivo em projetos de pesquisa, ensino, cultural e muitos outros.
Em
Pernambuco, a quantidade de estudantes contemplados com a assitência
estudantil chega a ser quatro vezes mais do que na UFCG. Na residência
pernambucana, os moradores possuem sala de estudos, aulas de informática
e alguns são contemplados com bolsas de estudo. Infelizmente,
desde 1996 o restaurante foi fechado, porém há uma
comissão analisando a reabertura com novas políticas
de acesso. Já no Rio Grande do Norte, além da residência
para graduandos, há residência para pós-graduandos
e os moradores das residências possuem acesso ao restaurante
gratuitamente.
Infelizmente,
a política da assistência estudantil na UFCG é
muito inferior as adotadas nas universidades citadas.A nossa residência
universitária está imprópria para moradia desde
Abril de 2002, segundo a defesa civil.O número vagas para
moradores corresponde aproximadamente 1% dos estudantes do Campus
de Campina Grande. Apesar de toda a situação precária,
a média do desempenho dos residente supera o da universidade.
E a informação passada para os estudantes é
que não há verba garantida para a manutenção
do restaurante.
A
luta em defesa da assistência estudantil não se resume
apenas aos residentes ou quem usufrui do RU, a luta certamente é
de todos. Todos aqueles que tem a oportunidade dada pela sociedade
de obter uma formação profissional e tem a responsabilidade
de transformar a universidade num universo coletivo em busca da
melhoria da qualidade de vida da nossa sociedade.
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