Alergias: de inverno a verão
Por Isabelly Cavalcante
(isabelly.cavalcante@ccc.ufcg.edu.br)
As últimas semanas têm apresentado mudanças bruscas de temperatura em nossa região. E junto a essas mudanças surge um número cada vez maior de casos de alergias respiratórias.








A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja, uma hipersensibilidade imunomediada a um estímulo externo específico de indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados ao mesmo.





O sistema imunológico normalmente protege o corpo contra substâncias danosas, como bactérias e vírus. Mas ele também reage contra elementos externos, que, costumeiramente, são inofensivas e não causam nenhum problema para a maioria das pessoas. Mas para pessoas com alergias, a resposta imunológica é exagerada.



Há diversos agentes que podem causar esta hipersensibilidade entre eles estão os ácaros, mofo (fungos), pêlos de animais, polens de flores, alimentos e medicamentos. Alguns desses provocam especificadamente a conhecida rinite alérgica, que é a alergia respiratória, bastante comum entre a maioria das pessoas.


A rinite alérgica é causada por componentes ambientais inalados, chamados de aeroalérgenos (alérgenos supensos no ar). Esses alérgenos usualmente afetam o sistema respiratório causando espirros, dor de cabeça, dor na face, coriza, obstrução nasal, coceira nos olhos, lacrimejamento e falta de ar. A rinite alérgica e a asma (quando desencadeada por algum fator alérgico) são as principais doenças alérgicas respiratórias, mas há ainda a sinusite, faringite e hipertrofia das adenóides.


A rinite é uma doença que atinge aproximadamente 10% dos adultos e até 20% das crianças em escala mundial, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. No Brasil, estima-se que cerca de 10% da população apresenta sintomas de asma e quase 30% de rinite. Ainda de acordo com dados da OMS, são cerca de 300 milhões de pessoas com asma em todo o mundo. E mais, doença respiratória é a principal causa de 250 mil mortes prematuras ao ano, passíveis de prevenção.





Entretanto não há como evitar 100% as causas das alergias respiratórias. É praticamente impossível, por exemplo, evitar o contato com os alérgenos da poeira, principalmente com os ácaros. Entretanto, existem maneiras que reduzem o seu número e dessa forma diminuem os problemas da sua alergia.


  • Faça uma limpeza eficaz dos carpetes do quarto de dormir;


  • Encape todos os travesseiros, colchões e almofadas com capas antiácaros, que não permitem o contato dos ácaros com as pessoas;


  • Aspire a casa frequentemente com aspiradores com filtro de água;


  • Assegure que sua casa seja ventilada e ensolarada, mantendo a umidade baixa;


  • Por fim, existem diversos tipos de medicamentos disponíveis para prevenir e tratar as alergias. O medicamento recomendado pelo seu médico vai depender do tipo e da gravidade dos seus sintomas, da sua idade e da sua saúde geral. Por isso fique atento aos sintomas e procure um médico caso haja dúvidas.




    Referências Bibliográficas


    http://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/alergia-respiratoria-rinite


    https://alergoshop.com.br/blog/514-respire-bem-entenda-as-alergias-respiratorias


    http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alergia


    http://www.tuasaude.com/rinite-alergica/


    http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/alergias/ref1238131679064.html



    Jornal PETNews - Edição: Rafael Rêgo e Julie Pessoa- Revisão: Lívia Sampaio e Gleyser Guimarães
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