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              20 de Março de 2003, dia de mais um ataque estadunidense 
              contra a humanidade. Ao mesmo tempo em que o Iraque tremia com os 
              poderosos ataques anglo-americanos, o ditador George W. Bush anunciava 
              o início da guerra com um cuidadoso penteado conservador. Para os norte-americanos, não basta ser super-heróis 
              de revistas em quadrinhos, eles desejam isso na vida real, considerando-se 
              o defensor universal da integridade e liberdade dos povos. O perigoso 
              argumento da luta contra o terrorismo fez o mundo assistir de camarote 
              as imposições imperialistas de Bush, com uma das regiões 
              petrolífera mais cobiçada do mundo, o Iraque. Provando 
              mais uma vez, que podem agir arbitrariamente em qualquer parte do 
              mundo, de acordo com seus interesses. O pequeno Bush, como é 
              chamado por Saddam Hussein, desmoralizou a ONU e todos os países 
              que de alguma forma posicionou-se contra a guerra.
 Cidadãos do mundo inteiro saíram as ruas clamando 
              por respeito aos povos Iraquianos, com esperanças que tudo 
              fosse resolvido com diplomacia. Mesmo assim, o “Império 
              norte-americano” seguiu em frente a sua marcha pelo domínio 
              do petróleo Iraquiano.
 Mestres da propaganda, o governo Bush tenta isolar os americanos 
              das reais intenções da guerra e seus resultados, mostrando 
              apenas o que induz o apoio à guerra. Com receio de que as 
              imagens e documentários reais resultasse em protesto contra 
              a guerra, como foi a do golfo em 1991, a mídia e o governo 
              fizeram um inescrupuloso acordo para exibir apenas as vitórias 
              anglo-americanas. O que certamente impulsionará o apoio às 
              medidas tomadas por Bush no país.
 O escritor uruguaio Eduardo Galeano escreveu a Folha de São 
              Paulo: "Quem elegeu Bush presidente do planeta? A mim, ninguém 
              chamou para votar nessas eleições. E a vocês”. 
              Não precisa de eleição, pois nem a eleição 
              do seu país ele foi capaz de respeitar. O fato não 
              é a defesa a Saddam Hussein, mas a liberdade dos povos de 
              todo o mundo.Por que depois ficará a pergunta: quem será 
              o próximo alvo dos norte-americanos imperadores do mundo??
 Se 
              você é capaz de tremer de indignação 
              a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então 
              somos companheiros".Ernesto Che Guevara
 
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