Junho 2003
 

 


O Maior e Melhor São João do Mundo
Saiba um pouco mais sobre o Maior São João do Mundo e de sua programação este ano.

          Criado em 1983 pelo então prefeito Ronaldo Cunha Lima, o evento campinense denominado "Maior São João do Mundo” tem 30 dias de festa, é muita alegria, amizade e confraternização, num clima de paz absoluta. Todas as tradições estão presentes. Da quadrilha ao bolo de milho, das adivinhações às brincadeiras, o balão, o pau de sebo, os fogos de artifício e o casamento coletivo, que é feito no dia de Santo Antônio (12/06), reunindo mais de 50 casais diante de um juiz para uma cerimônia de verdade.
          Anualmente um milhão de pessoas visitam a cidade no mês de junho, atraídas pela promessa de que "Em Campina Grande o Brasil vira Forró". Os números que o digam. Nada menos que 400 horas de forró são executadas durante os 30 dias de festa, somente no Parque do Povo, epicentro do evento.
          Em três palcos, artistas de projeção nacional e "pratas da casa", especialistas no gênero, fazem shows simultâneos que varam as noites.
          O expressivo gosto pelo forró se amplia e se estende às casas de shows como Spazzio e Vila Forró. No embalo desse ritmo que absorve o xote, o baião e o xaxado, considerado o mais genuíno do Nordeste. O Parque do Povo, com uma área de 42 mil metros quadrados, se transforma num imenso arraial com cerca de 500 barracas padronizadas onde se comercializam comidas e bebidas típicas. Outras ganham feições de casas das pequenas cidades do interior nordestino.
          Estão sendo esperadas as presenças se Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Fagner, Chico César, Amazan, Biliu de Campina, Flávio José, Cabruêra, Mestre Ambrósio, entre outros. Infelizmente, Elba Ramalho, que vinha todos os anos, não participará deste São João, pois a prefeitura só a chamou depois que sua agenda já estava lotada.
          Apesar disso, esperamos que este ano o São João seja maravilhoso como nos anos anteriores impulsionando uma importante vertente da cultura popular brasileira.

 

Por Renata França de Pontes