Julho 2003
   

Greve nas Universidades e Paralização dos Servidores
A 1ª greve do governo Lula em protesto sobre a Reforma da Previdência.

 

        O protesto contra a Reforma da Previdência foi acatado por diversos orgãos públicos e federais e teve sua oficialização no dia 8 de julho. Os professores da Universidade Federal da Paraíba e da Universidade Federal de Campina Grande aprovaram, em assembléia, a deflagração de uma greve por tempo indeterminado. No caso dos servidores, foi decidido uma paralização por três dias, a partir do dia 8, e deverá ocorrer uma nova assembléia dia 10 para decidir a adesão ou não a greve por tempo inderteminado.
        Apesar de estarem reunidos em Fórum, nem todos os servidores paralisaram as suas atividades, pois cada categoria realizou assembléia própria e decidiu o seu calendário. No caso do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a paralisação durará 72 horas. No caso da Justiça Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, a paralisação aconteceu somente no dia 8 e os servidores pretendem realizar novas assembléias para decidir os encaminhamentos do movimento.
        As principais reinvidicaçõses dos professores e dos servidores são causadas por algumas modificações da Reforma da Previdência , como a contibuição previdenciária dos aposentados, o aumento dos limites de idade para aposentadoria e a fixação de um teto de R$ 2,4 mil para aposentadorias, além de contestarem sobre o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 40/3), que cria uma previdência privada complementar para o servidor público.
        A posição do governo demonstra ser irredutível diante da proposta da Reforma, e segundo argumentação do nosso presidente Lula a divulgação da mudança na Previdência foi feita hà um ano no documento sob o título Carta ao Povo Brasileiro antes de ser eleito. Alguns princípios básicos da Reforma são o de reduzir o desequilíbio financeiro, aproximar as condições de aposentadorias para todos, separar previdência de assistência social, entre outros pontos críticos.
        Os próprios servidores e professores estão de acordo com uma reforma previdenciária, porém as mudanças devem acontecer com a garantia dos direitos já adquiridos.

Por Ianna Kobayashi
 
Designer by
Danilo de Sousa