Quando ingressei no curso de Ciência da Computação, no período 2007.1, surgia toda aquela sensação de curiosidade, do “algo novo”. Apesar das dificuldades, não havia espaço para renunciar. Aos poucos, a motivação e o contato com os outros colegas mostravam que este era o caminho a seguir.
Desde os esforços e a dedicação com as disciplinas de matemática até as aulas da disciplina Introdução à Computação com a professora Joseana, a qual pouco depois veio se tornar minha tutora no PET, a ambientação me mostrava que o caminho no curso não seria dos mais simples, mas poderia ser aprazível. Não lembro o número de vezes que respondi aos familiares “o que faz quem se forma no teu curso?”. Hoje sei perfeitamente.
Os dois primeiros períodos foram cruciais para as decisões que viria a tomar. As disciplinas ministradas pelos professores Camilo, Joseluce, Hyggo e Jacques, ainda no primeiro ano do curso, me davam os indicativos do que seria encarado dali pra frente. No fim do primeiro período, lembrava dos diálogos com os amigos, quando falávamos do quão importante era a semana do fera. Foi neste evento que o PET fazia uma breve explanação das atividades desenvolvidas e descrevia a função do programa.
Não esperei sequer terminar o primeiro ano de curso, quando então preenchi minha ficha e, decidida, levei o envelope para fazer inscrição na seleção do PET. A primeira vez que tentei entrar no programa foi em 2007.2. Não fui aprovada, mas tinha convicção que tentaria novamente. Me submeti à seleção no período seguinte, de certa forma admirada com as atividades do grupo nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Ao escrever a carta de apresentação, mencionei que esperava um dia seguir a carreira acadêmica. E deu certo!
Ao entrar no PET fiquei logo responsável pela Ata das Reuniões, uma responsabilidade pequena, mas que influenciou na minha dedicação nas demais atividades. Foram diversos encontros científicos Nacionais e Regionais. Pelo PET apresentei meu primeiro trabalho científico. A apresentação não foi das melhores, mas era o início da minha formação.
Foram 2 anos e meio no grupo, onde tive a oportunidade de contribuir na organização de eventos, moldando meu desenvolvimento profissional e pessoal através do programa de monitoria, também por meio da participação em projetos de pesquisa científica e tecnológica, sendo orientada no primeiro momento com a professora Patrícia Machado e, posteriormente, com o professor Carlos Eduardo.
No final de 2010, participei de uma seleção para estágio no Ministério Público da Paraíba e, ao ser aprovada, veio o desligamento formal do grupo PET. Foi uma escolha difícil, porém necessária. Em 2011.1, recebi o tão esperado título de Bacharela em Ciência da Computação e, em seguida, os passos que foram traçados em minha carta de apresentação ao PET foram sendo instanciados. Fui aprovada para o mestrado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Certifico que a passagem pelo PET, presente no currículo, foi um diferencial para atingir as primeiras colocações do processo seletivo.
Logo ao fim do mestrado, veio a aprovação em concurso como professora na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e, atualmente, tenho também cursado doutorado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Cada etapa ao longo do curso subsidiou minhas escolhas. O PET, sem dúvidas, fortalece a formação, perfazendo uma ferramenta essencial, cumprindo com altivez seu papel social e científico.
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