Uma das leis que regem o mercado atualmente é a velocidade de produção dos bens de consumo. Produzir mais rapidamente implica no maior consumo e consequentemente no maior lucro ao produtor. Para garantir que a produção seja rápida e a qualidade não seja drasticamente afetada, máquinas são utilizadas com cada vez mais frequência e em maior quantidade. Seu controle é feito por meio de softwares e cada máquina, na maioria das aplicações, é encarregada de uma função específica.
Uma área de estudo é dedicada a esse tipo de desenvolvimento: a Engenharia de Controle e Automação. Atualmente, é praticamente impossível encontrar uma fábrica cuja forma de produção é unicamente artesanal. A computação mais uma vez se faz presente em mais uma área essencial ao desenvolvimento.
Nessa área, particularmente no curso de Engenharia de Controle e Automação, notam-se disciplinas com grande foco em Ciência da Computação, tais como: Software Aplicado, Computação para Engenharia, Computação Aplicada e disciplinas de programação, nas quais as linguagens de programação mais ensinadas são C e C++. Já no mercado de trabalho, diversos softwares são utilizados para o controle das máquinas e para proporcionar maior facilidade de interação com o usuário final.
Um exemplo de software utilizado é o Rhinoceros, ou Rhino, um software dedicado ao modelamento de superfícies complexas que, a partir da tecnologia NURBS (modelo matemático usado regularmente em programas gráficos para gerar e representar curvas e superfícies) facilmente obtém formas orgânicas e precisas. Segundo empresas que o utilizam, o software é de uso simples e facilmente assimilado ao processo de produção. É ganho cerca de 30% a 40% no tempo de produção, redução significativa em relação à produção menos automatizada.
Outra ferramenta computacional para produção bastante utilizada em Tornos e Centros de Usinagem é o CNC (Computer Numeric Control). Trata-se de um controlador numérico que permite o controle simultâneo de vários eixos, por meio de uma sequência de movimentos escritas num código específico conhecido como “código G”. Basicamente, a máquina de produção é controlada por computadores do tipo desktop, possibilitando a comunicação com os programadores responsáveis. Tal forma de produção revolucionou a indústria. Sua principal utilização deu-se na Segunda Guerra Mundial, na qual era necessária a fabricação de peças com alta precisão, até então muito complexas de produzir. As vantagens são significativas se observarmos a facilidade proporcionada por tal meio de produção, como produção de curvas, estruturas complexas em três dimensões, entre outras.
De fato, deixamos de produzir para viver, e passamos a viver para produzir. Cada segundo desperdiçado contraria o velho bordão “tempo é dinheiro”, que de certa forma é seguido à risca pelo capitalismo pragmático que vivenciamos. Códigos cada vez mais rápidos, máquinas cada vez mais eficientes, a tecnologia cada vez mais avançada, e um mundo cada vez mais prático. Onde vamos parar
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