Computação pervasiva, também conhecida como computação ubíqua, é um termo que denomina o uso de informática no nosso cotidiano. Nesse contexto, os circuitos a jato de tinta (Instant Inkjet Circuits), são o que há de novo na hora de construir protótipos de circuitos simples, de uma forma rápida e barata. Essa tecnologia foi desenvolvida pela equipe de Yoshihiro Kawahara, Universidade de Tokyo, com o foco de melhorar e ampliar o desenvolvimento da computação pervasiva.
A tecnologia de circuitos a jato de tinta consiste em imprimir em papel, usando apenas uma impressora jato de tinta convencional e uma tinta especial, dotada de nanopartículas metálicas, para fabricar circuitos elétricos. A tinta possui nanopartículas de prata em suspensão que garantem a condutividade do circuito, essa tinta já se encontra disponível para venda no Japão. Basicamente a impressora agrega os barramentos do circuito no substrato, que pode ser flexível, como papel e plástico filme, e ainda permite uma construção rápida e barata.
Para demonstrar o funcionamento da tecnologia, Kawahara e sua equipe construíram dois sensores, um detector de chuva e outro capaz de aferir a umidade do solo, ambos transmitiam as leituras via Wi-Fi usando uma antena também impressa.
Essa nova tecnologia expande os horizontes da computação pervasiva por aumentar a possibilidade de agregar computadores a diferentes substratos de uma forma mais sútil. Ela também fomenta o desenvolvimento livre de hardware, que tem se tornado uma tendência com a popularização das impressoras 3D. Segundo Kawahara, a ideia de impressão de um computador completo em papel não está mais tão distante.
Para mais informações confira o artigo da equipe de Kawahara na íntegra.
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