A área da extensão busca promover a disseminação de conhecimentos, prestação de serviço para comunidade e difusão cultural. Destaca-se na linha do tempo apresentada abaixo, algumas das atividades realizadas pelo Grupo PET Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) ao longo dos seus 20 anos. Essas atividades promovem o contato dos petianos com o contexto sociorregional no qual o grupo está inserido. Em seguida, apresentaremos mais detalhes sobre algumas das atividades citadas.
Curso de Extensão para a Comunidade
A Alfabetização Digital foi uma das atividades de extensão desenvolvida pelo Grupo junto à comunidade. Essa ação contou com a parceria do programa “Sebrae Solidário" (SebraeSol), em 2002, que é uma iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o qual disponibilizou material para os alunos, e do Instituto de Capacitação ao Primeiro Emprego (ICAPE) em 2004 e 2005.
Ministrando aulas teóricas e práticas de informática básica, o Grupo permitiu o acesso de pessoas de baixa renda a esse tipo de conhecimento, uma vez que muitos ainda se encontram marginalizados no processo de informatização. Houve também a realização desse mesmo curso na ONG Novo Mundo em 2007. Em ambas as oportunidades, o curso foi composto dos seguintes módulos: Introdução à Informática, Microsoft Windows, Microsoft Word, Microsoft Excel e Internet. As aulas foram gratuitas, como compete a uma Universidade pública.
Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) e Olimpíada Paraibana de Informática (OPI)
O Grupo PET Computação é parceiro da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) colaborando na sua organização, realização e divulgação e, estimulando a participação de alunos do Ensino Fundamental e Médio. Além disso, por vezes o Grupo também promove cursos preparatórios para alunos classificados para a segunda fase da olimpíada. Essa atividade é apoiada pela Sociedade Brasileira de Computação da Região Nordeste (SBC II).
No intuito de preparar melhor os estudantes para a OBI e ainda divulgar o Curso de Ciência da Computação, em 2008 foi realizada a primeira Olimpíada Paraibana de Informática (OPI) coordenada pelo Professor Rohit Gheyi, com o apoio da Coordenação do Curso e em parceria com o Grupo PET Computação UFCG. Desde então, o evento vem sendo realizado anualmente e atrai cada vez mais alunos das escolas públicas e privadas. Na OPI, o Grupo PET colabora na organização, realização e premiação dos vencedores.
Marketing do Curso na Escola
Desde 2005 o Grupo PET visita estudantes das turmas do 3o ano do Ensino Médio das escolas públicas e/ou privadas da cidade de Campina Grande e de cursinhos pré-vestibulares com o objetivo de divulgar o curso incentivando uma maior adesão de alunos ao curso.
Essa estratégia de marketing ocorre a cada ano sempre no primeiro semestre antes da inscrição do vestibular, seja por iniciativa do Grupo PET Computação ou por solicitação das escolas. Promovendo assim, mais conhecimento aos secundaristas sobre o curso e inúmeras possibilidades dentro da universidade para os possíveis graduandos por meio de palestras e apresentações de trabalhos.
Visitas Técnicas e Não Técnicas
A presente atividade tem como objetivo proporcionar aos petianos a oportunidade de visitar o ambiente real de uma empresa ou instituição em pleno funcionamento, a fim de observar sua dinâmica e organização. Uma visita técnica envolve instituições relacionadas à computação, tecnologias e áreas afins e a visita não técnica envolve as instituições que não estão inseridas nesse âmbito.
O Grupo realiza essas visitas visando principalmente o encontro do aprendizado acadêmico com o universo profissional como um todo, proporcionando dessa forma o aprofundamento do conhecimento do aluno dentro e fora da área de computação.
Todos os anos, várias dessas visitas são realizadas. Nos últimos anos, foram efetuadas visitas à Casa Ecoeficiente em Campina Grande/PB (2008), ao Centro Histórico da cidade de João Pessoa/PB (2010), ao Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS) (2010), à cidade de Brasília/DF (2011) e ao Museu Vivo da Ciência e Tecnologia da cidade de Campina Grande/PB (2011).
Em 2012, se destacou a visita à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - campus de Campina Grande), para conhecimento do funcionamento de uma impressora 3D. Ela permite a impressão de partes de alguns materiais com diferentes propriedades físicas e mecânicas, permitindo imitar com precisão quase exata a aparência e funcionalidades dos protótipos dos produtos. No mesmo dia, os alunos visitaram o Museu de Arte Assis Chateaubriand (MAAC) de Campina Grande/PB, onde contemplaram várias exposições de obras de arte de artistas nacionais e internacionais.
O PET no Projeto Praça da Engenharia
O Projeto Praça da Engenharia, proposto por um grupo de professores das áreas de tecnologia da UFCG, especialmente, as engenharias, coordenado pelo Prof. Raimundo Nonato (Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica) e aprovado pela FINEP em 2007, visa uma integração da UFCG com as escolas do Ensino Médio. Esse projeto atua em nove escolas públicas que contarão com computadores (já instalados) e kits para ensino de ciências e física. O projeto tem como objetivo proporcionar a troca de experiências entre alunos e professores da UFCG e das escolas participantes, e assim, promover o interesse dos alunos ainda na escola por cursos das áreas de engenharia e tecnologia. Por fim, o projeto ainda prevê a criação da Praça da Engenharia da UFCG, que será um espaço formado por uma biblioteca, laboratórios e uma Área de Exposição destinado à divulgação de produtos e tecnologias desenvolvidas nos cursos envolvidos pelo projeto.
O Grupo PET Computação, em parceria com o projeto presta apoio na área da informática fazendo o marketing do curso nas escolas envolvidas por meio de palestras, além de participar das decisões referentes à compra dos computadores e kits de ensino para os polos da praça nas escolas. Após conclusão do prédio da UFCG, os alunos do grupo prestarão apoio na área da informática participando das atividades relacionadas às instalações do laboratório de informática do prédio, ministrando cursos para as escolas e verificando o funcionamento de hardware e software dos computadores do polo de cada escola.
Essas são algumas das atividades de extensão realizadas pelos alunos. Além dessas há várias outras que não foram citadas por não se enquadrarem, especificadamente, em apenas um tripé do Programa, mas que se agregam em mais de uma área corroborando igualmente para o aprendizado multidisciplinar dos petianos
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