A persistência fez a diferença.
Por Tiago Brasileiro
(brasileiroaraujo@gmail)
“Como a persistência pode trazer o crescimento individual e como experiências adquiridas fora da sala de aula podem fazer a diferença.”




Entrei no curso de Ciência da Computação em 2009.1 e de cara já conheci o PET na “semana do fera”. Achei de grande valia a imersão que este evento causa nos “feras”, tanto que até hoje sempre procuro ajudar de alguma forma. Lembro que quando entrei no curso, pouco sabia sobre o que de fato eu iria enfrentar. Pra piorar, sou de Patos e conhecia muito pouco de Campina e foi justamente a “semana do fera” que me motivou.

Sem sombra de dúvidas meus dois primeiros períodos foram os piores, tanto pelas dúvidas como pelas dificuldades de morar fora de casa. Por duas vezes pensei em desistir, mas pessoas próximas me apoiaram e terminei continuando no curso. Hoje, encaro essas histórias com tom de ironia pelo fato de saber que tomei a decisão certa em permanecer. Dificuldades sempre vão aparecer e só cabe a nós termos a força de persistir, principalmente quando falamos de noites não dormidas e muito estudo pra tanta frustração. Com o tempo a experiência mostra que você consegue lidar com isso e com desafios ainda maiores.

No segundo período houve uma seleção do PET e eu “bati o pino” e não mandei nem meu currículo por achar que não ia conseguir. Daí veio a surpresa, vários amigos passaram. Com vários amigos no PET pude conhecer as atividades do grupo mais de perto e aumentar a vontade de ingressar nesse grupo.

No quarto período me submeti ao processo seletivo do PET e fui selecionado. Nos nove meses de PET, ganhei grandes amigos, inúmeras experiências e muito conhecimento. No ENEPET em Maceió, algo me marcou muito foi debater e trocar idéias com várias pessoas com concepções diferentes. A apresentação de trabalhos também evidenciou como o PET é abrangente e atuante em cada curso e universidade pelo Brasil afora.

No fim desses nove meses, enviaram uma chamada para o projeto Malha Brasil (Petrobras) e depois de uma conversa com Joseana decidi mandar meu currículo, e fui selecionado. Foi um momento difícil, por sair de um círculo de pessoas e de um ambiente de trabalho que eu adorava. Lá no projeto Malha, vinculado ao LSD (Laboratório de Sistemas Distribuídos), pude ter idéia do que é trabalhar para uma multinacional. Responsabilidades e cobranças que ensinam como é o mercado de trabalho que iremos enfrentar no futuro.

Depois de trabalhar no Malha, fui pra área que de fato era o que eu queria. No LSI (Laboratório de Sistemas de Informações) entrei no projeto Icuriã, um projeto para Tribunal de Contas do Acre que mescla geoprocessamento, automatização de processos contábeis e legislativos e BI (Business Intelligence). Uma área em crescimento e que cada dia que passa desejo me aprofundar mais, tanto que desde o período passado coloquei a disciplina de didática (1 e 2) vinculada à cadeira de Banco de Dados 2.

Estou no nono período e me formo agora em outubro, pretendo fazer meu mestrado e me aprofundar na área de sistemas de informação e processamento de dados. Tenho o PET como pedra fundamental no trajeto que trilhei durante o curso e uso experiências ganhas nesse projeto e todos os dias.

“Uma vez Petiano, sempre Petiano!!

Jornal PETNews - Edição: Jessika Renally - Revisão: Tiaraju Smaneoto e Lívia Sampaio
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