Computação Aplicada a Games
Por Tiaraju Smaneoto
(tiarajums@gmail.com)
Conheça um pouco mais sobre o incrível mundo dos games que prende a atenção de milhares de pessoas ao redor do mundo e sobre as suas características.

Buscando se livrar do estresse diário, é cada vez mais comum a busca por diversão, alguma forma de lazer que garanta uma fuga, mesmo que momentânea, da realidade e um grande abrigo para tal problema são os jogos computadores.

Os games são cada vez mais jogados por todo o mundo, e não mais apenas por crianças. Grande parte dos adultos tem dedicado certo tempo aos joguinhos de computador. Muitos deles a procura de um “mundo” que literalmente fuja da conturbada realidade diária.

Os games têm evoluído muito no aspecto de qualidade, e em alguns casos têm mostrado o real avanço da tecnologia computacional. Tal evolução tem garantido cada vez mais adeptos a esses jogos. O estudo do Pew Internet & American Life Project, com sede em Washington, revelou que 53% dos adultos americanos com 18 anos ou mais se divertem com videogames. Já entre os adolescentes, o índice cresce para representativos 97%. E um dado que poderá deixar surpresa grande parte dos leitores é que à medida que cresce o grau de instrução, cresce o número de jogadores. Segundo a pesquisa, cerca de 57% dos que têm ao menos algum estudo universitário jogam, enquanto 51% dos alunos do ensino médio e 40% dos alunos do ensino fundamental.

A área de games é uma vertente bastante significativa da computação. Essa área tem se desenvolvido muito e obtido um índice de aceitação muito alto no mercado. Desenvolver games tem gerado lucro para as empresas e garantido um número significativo de empregos, esquentando a indústria tecnológica.

No âmbito da computação, para desenvolvimento de games, torna-se importante o conhecimento de áreas como computação gráfica, linguagem de programação, com a qual será feito o código fonte do jogo, e conhecimento sobre plataformas sobre as quais serão executados os jogos (árcade, console, computadores, dispositivos móveis). A tecnologia já se encontra num nível bem avançado e o nível de proximidade com a realidade já é muito grande. Os movimentos são quase que humanos em alguns games.

De uma forma simplista, um game é feito seguindo alguns passos, para cada passo existem uma ou mais pessoas responsáveis por realizá-lo. Algumas das funções assumidas pelos profissionais da área são descritos a seguir.

  • Concept Artist (desenhista conceitual)

Este profissional cria os personagens e os ambientes.

  • Modelador

Transforma o 2D em 3D. A modelagem tridimensional utiliza ferramentas avançadas para produzir imagens 2D com profundidade, com técnicas por polígonos, vértices e bordas. Todas elas são técnicas de modelagem 3D que consistem na criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma e profundidade ao objeto. Para utilização dessas técnicas são utilizados softwares, tais como: SketchUp, 3ds Max, Blender, entre outros.

  • Texturizador

Com os personagens, objetos e os cenários já animados (no sentido de desenho, não movimento) e modelados, cabe ao texturizador dar textura a essas coisas, ou seja, ele cria a superfície de cada elemento do jogo.

  • Animador

Responsável pela animação do jogo, a forma de movimento, e as demais dinâmicas, tais como respiração do personagem, forma de ataque e movimento do cenário em alguns casos.

  • Sound Designer

Responsável pelos efeitos sonoros, músicas, sons ambientes, efeitos especiais e a voz dos personagens. Quando necessário, também faz as dublagens dos games.

  • Level Designer

Especialista pelo desenvolvimento dos níveis do jogo, pensando nas dificuldades de cada etapa do jogo.

  • Programador

Faz a codificação do jogo, transformando cada item em peças funcionais.

O resultado obtido é fantástico, capaz de entreter por horas, mas, até chegar ao resultado final, um árduo processo pode ocorrer. Alguns games chegam a demorar de 6 meses a um ano no processo de produção. Em alguns casos, esse tempo é ainda maior, a depender da qualidade do game. O nível tecnológico atual proporciona aventuras fictícias quase que reais. A computação lhe proporciona um novo mundo, conheça-o

Jornal PETNews - Edição: Caio Paes - Revisão: Janderson Jason e Joseana Fechine
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