Coluna do Egresso com Esther Vilar
Por Esther Vilar Brasileiro
(esther.brasileiro@gmail.com)
O PET era uma grande oportunidade, pois as bolsas para alunos de graduação eram escassas e projetos com empresas privadas não existiam.




Sou o que se pode chamar de veterana do PET. Entrei no programa em 92, no meu segundo período da universidade, para só sair do grupo quando me tornei bacharel. Nesta época o programa ainda se chamava Programa Especial de Treinamento, a nossa tutora era a Profa. Fátima Camêlo e o grupo ainda não tinha sua formação completa de 12 membros (entrei no segundo quarteto).

O curso de computação tinha poucos laboratórios e nenhum laboratório de PCs de uso exclusivo da graduação. Assim, a casa dos professores Fátima e Bruno Queiroz era o laboratório, ponto de encontro, e local de reuniões do PET. Com segurança posso dizer que os computadores e impressoras deles eram melhores do que as que tínhamos acesso na universidade. Foi ainda neste primeiro grupo que o PET ganhou uma sala. A primeira sala do último andar no prédio do DSC. Uma sala sem equipamentos mas que tinha uma estrutura para reuniões e estudo.

O PET foi muito importante para a minha formação profissional, pois permitiu a convivência com alunos mais experientes desde cedo e a troca de conhecimento dentro do grupo. Como a entrada do curso era anual e com 20 vagas apenas, os 12 membros eram de 3 anos distintos. Fazer parte do PET era pra nós motivo de orgulho. Era também uma grande oportunidade, pois as bolsas para alunos de graduação eram escassas e projetos com empresas privadas não existiam. Os trabalhos do PET em que me envolvi tratavam do uso do computador no apoio do processo de aprendizagem e na proposta de um modelo de monitoria para a disciplina de Introdução à Programação.

Sem dúvida a diversidade de atividades e experiências que o PET proporcionou me ajudaram em diversos processos de seleção tanto do ponto de vista técnico, como do ponto de vista do desenvolvimento das competências comportamentais. O PET enriqueceu meu currículo e me permitiu construir um círculo de amizades com pessoas muito capacitadas. Hoje leciono e empreendo na área de computação na nuvem.

Jornal PETNews - Edição: Rafael Rêgo - Revisão: Tiaraju Smaneoto e Lívia Sampaio
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