O café, considerado o alimento mais consumido entre os brasileiros segundo o IBGE, por meio do estudo "Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil", é um estimulante cerebral por possuir cafeína, substância que o fez ser considerado maléfico à saúde. Porém, o café vem ganhando reconhecimento por uma série de pesquisas que afirmam ser saudável em diversas circunstâncias.
Nos Estados Unidos, a universidade Harvard, mostrou que a bebida diminui a diabetes tipo dois e que a incidência dessa doença cai em um terço entre pessoas que tomam seis xícaras de café descafeinado por dia. Já no Brasil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro estudou cem mil jovens e constatou uma diminuição nos casos de depressão e dependência química nos que tomavam café regularmente.
No universo feminino, tem-se um resultado bastante animador anunciado também pela universidade Harvard, de Boston. Foram estudadas 50 mil mulheres e constatou-se que as que bebem quatro xícaras de café por dia têm 20% menos chances de adquirir depressão em relação às que bebem apenas uma xícara por semana.
Uma dúvida bastante comum entre os consumidores de café é a diferença entre o café normal e o descafeinado (bebida da qual quase toda a cafeína foi extraída). Quem consome café sem cafeína perde os efeitos estimulantes da substância e, assim, fica isento de um incremento da boa disposição e uma redução da fadiga. Segundo Miguel Moretti, cardiologista do Instituto do Coração e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e pesquisador dos efeitos do café na saúde: "O descafeinado só faz diferença para as pessoas sensíveis aos estímulos da cafeína no sistema nervoso".
Entre os programadores, essa bebida se tornou famosa, graças à função estimulante da cafeína que ajuda na disposição e desenvoltura para o desenvolvimento de softwares. O símbolo da linguagem Java, a qual é bastante utilizada atualmente, é derivado de uma xícara de café, homenagem às várias porções da bebida ingeridas durante o seu desenvolvimento.
O café não é remédio, mas os cientistas já reconhecem sua função na prevenção de doenças e nutritiva. Isso ocorre porque a bebida possui, além de cafeína, potássio, zinco, ferro, magnésio e diversos outros minerais, ácidos clorogênicos, que associados à cafeína diminuem o risco de diabetes tipo dois.
"O poder da mente do homem é diretamente proporcional à quantidade de café que ele bebe." (James Mackintosh).
Fontes:
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