Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) atinge cerca de 5% da população do mundo. No Brasil, em torno de 4,5 milhões de pessoas sofrem deste transtorno.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, também identificado como “pensamento recorrente”, é um dos distúrbios comportamentais mais frequentes na sociedade. Trata-se de um transtorno de ansiedade descrito há mais de um século, podendo manifestar-se a partir de alterações comportamentais (compulsões) ou obsessões recorrentes e severas, capazes de ocupar grande parte do tempo do indivíduo e gerar grande desconforto para si próprio, familiares e amigos.

Nas obsessões, a pessoa é dominada por pensamentos recorrentes, desagradáveis, e tenta, de várias formas, eliminá-los, na maioria dos casos não conseguindo. Isto gera bastante desconforto e significativa perda de tempo, comprometendo suas atividades diárias. São exemplos de obsessões:

  • Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação;
  • Dúvidas;
  • Pensamentos ou impulsos de ferir ou agredir outras pessoas.

As compulsões referem-se a rituais ou repetições exageradas de uma determinada ação, que podem parecer ridículas, mas que são difíceis de controlar. As mais comuns são:

  • Compulsões por higiene: há um exagero com a limpeza do corpo ou de determinado objeto;
  • Compulsões por segurança: o indivíduo verifica repetidas vezes se as portas e janelas estão fechadas;
  • Compulsões Mentais: rezar, repetir palavras, frases, números;
  • Diversas: tocar, olhar, bater de leve, confessar, estalar os dedos.

O tratamento para este tipo de transtorno deve ser individualizado, dependendo de suas características e gravidade. Mas, em geral, há um melhor rendimento ao utilizar medicamentos (anti-depressivos), como a Clomipramina ou a Fluoxetina, associadas à psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental, em que o profissional trabalha de forma objetiva, buscando tratar as queixas dos clientes de maneira direta e eficaz.

Vale salientar, que para ser considerado Transtorno Obsessivo Compulsivo, os sintomas devem ser recorrentes e persistentes. Em todo caso, ao observar qualquer anormalidade psicológica, deve-se encaminhar o indivíduo a um profissional qualificado, que pode ser um psiquiatra ou psicólogo.


Fontes:

OMS - http://www.who.int/en/

http://www.ufrgs.br/toc/oque_toc.htm

http://www.psicosite.com.br/tra/ans/obsesscompul.htm#tratamento

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_obsessivo-compulsivo

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?145

http://www.cosmeticagem.com/?p=1220

http://psicopoesia.blogspot.com/2007/11/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo.html

Igor Gomes de Meneses Cruz
(igor_cruz20@gmail.com)