Despedida de um petiano...
Por Janderson Jason
(janderson.aguiar@ccc.ufcg.edu.br)
Como algumas espécies de Camaleão têm a habilidade de trocarem de cor, esta matéria recebe esse nome por não ter um template fixo, por poder ser elaborada da forma que o petiano que está saindo achar melhor, por ser a despedida de uma das atividades do grupo PET... E como é difícil se despedir...

Quando entrei no curso, em 2008.2, durante a Semana do Fera, um dos meus primeiros contatos com as atividades do PET, ouvi um conselho que segui durante toda a minha graduação. Em uma palestra, foi dito que é preciso definir na universidade um objetivo o quanto antes e focá-lo – e, embora a gente possa mudá-lo um pouco com o passar do tempo, é preciso ter sempre um objetivo em mente.

Apesar de difícil, defini um objetivo principal e sempre me lembrei dele para me nortear em todos os momentos. Ao longo da minha graduação, vi muitas pessoas no meio do período “chutando o balde” e desistindo de alguma(s) disciplina(s). No PET, eu sempre fui motivado a ir até o fim e ultrapassar barreiras para me manter ali. Ninguém quer perder ninguém! Novos integrantes são sempre bem vindos, claro, mas ninguém quer se despedir de alguém por baixo desempenho acadêmico.

Além da seleção que entrei, participei de 6 seleções e vi a entrada de 22 integrantes (além da entrada da atual tutora Lívia). Sempre foram difíceis as despedidas, apesar de ser ótimo ver muitos partindo para excelentes oportunidades ainda durante a graduação ou após concluir o curso. Agora, sou eu quem precisa se despedir do Programa de Educação Tutorial.

Entrando como aluno regular no mestrado próximo mês, dou mais um passo para conseguir meu objetivo de seguir carreira acadêmica, que defini naquela Semana do Fera de 2008.2. Considerando os resquícios do antigo nome (Programa Especial de Treinamento), o PET é uma ótima oportunidade para os que almejam carreira na academia.

Lembro quando recebi por e-mail a informação da oportunidade de me submeter à seleção do mestrado para 2012 e, apesar de faltar muitos créditos da graduação, a professora Joseana advertiu que ficaria “apertado”, mas me incentivou, desejando sucesso. Agradeço ao PET pela possibilidade de desenvolver atividades que me possibilitaram passar na seleção e ser, enquanto não graduado, aluno especial do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFCG. Fico feliz ao lembrar o sorriso sincero no rosto dos petianos, compartilhando comigo aquela alegria, e pelas dúvidas tiradas no gtalk com petianos egressos sobre minha “loucura” (mas “loucura boa” que, felizmente, vem dando certo!).

Não me arrependo de forma alguma pelo meu desejo, desde o primeiro período, em entrar no PET e, felizmente, consegui isso no segundo período. Ser petiano é uma experiência que só pode ser entendida se vivenciada. Poderíamos fazer mais? Sim! Como qualquer pessoa pode fazer mais do que já fez/faz. Tentamos passar o máximo da experiência de Educação Tutorial aos demais alunos do curso, e esperamos estar conseguindo.

Neste mês, ao colar grau, dia 30, serei “desligado” do programa. A saudade já bate forte ao relembrar das atividades do grupo, das gerações com quem convivi, tanto do PET Computação, quanto de outros grupos PET da UFCG. Ao participar de todos os eventos possíveis relacionados ao PET (Fóruns, ENEPETs, ENAPETs,...), conheci a grandiosidade/importância do programa e, em paralelo, conheci muitas pessoas que foram, são e continuarão sendo muito importantes para mim.

Petianos e egressos com quem tive mais contato e agradeço fortemente por tudo compartilhado.

Muito obrigado a cada petiano que trabalhou comigo nas mais diversas atividades (muitos irmãos que descobri!). Muito obrigado, Tia Jôsy e demais petianos da época (2009.1), por me selecionarem. Espero ter contribuído o máximo possível com o grupo; mas, com certeza, posso dizer que ganhei muito mais! A experiência vivida ao longo dos 3 anos e 8 meses que permaneci no programa foram essenciais na minha formação e, com certeza, lembrarei para sempre.

“Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... E que valeu a pena.” (Mário Quintana)

Jornal PETNews - Edição: Jéssika Renally - Revisão: Tiaraju Smaneoto e Lívia Maria
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