Sou Maria Isabel, graduada em Ciência da Computação pela UFCG e atualmente aluna do Mestrado em Ciência da Computação também na UFCG.
Durante a graduação, tive algumas experiências acadêmicas, todas de grande importância. Fui OSUM Leader UFCG, monitora de duas disciplinas, participante de alguns projetos de pesquisa e integrante do Grupo PET Computação.
Todo aluno tem que ter em mente que o tempo da graduação é sem dúvidas o período mais importante da sua vida profissional, e, às vezes, pessoal também. É o período de amadurecimento, da construção da base... é o início. É na graduação que você tem seu primeiro contato com sua (futura) profissão. É aí que você decide o que será no futuro e o que será do seu futuro. Foi assim comigo também.
Não pretendo me prender àquela velha história do “tiro no escuro”, que entrei no curso sem saber o que era “Ciência da Computação”, sem nada conhecer... O que procurarei destacar hoje é o que fiz depois que conclui o curso e o que influenciou nisso.
Ainda durante a graduação, comecei a observar, dentre as possíveis carreiras, quais me agradariam, por qual estrada eu seguiria. E, bom, observar o entusiasmo com o qual certos professores do nosso departamento fazem seu trabalho, convenceu-me a querer seguir carreira acadêmica e tentar o mestrado.
Além disso, como muitos alunos da graduação, a experiência como monitora de Matemática Discreta e Teoria da Computação só veio a corroborar ainda mais o desejo que eu já possuía. Aliado a isso, a participação no Grupo PET Computação e a colaboração nas atividades de pesquisa, extensão e, principalmente, ensino, contribuíram também para o desejo de ingresso no Mestrado.
Hoje em dia, estou muito satisfeita com meu mestrado e com minha área de pesquisa. Sou orientada pelos professores Joseana Macêdo Fechine e José Eustáquio Rangel de Queiroz, minha pesquisa é na área de Interface Homem-Máquina e está relacionada com Acessibilidade de ambientes desktop para deficientes visuais. O mestrado tem me proporcionado uma experiência mais próxima à Ciência da Computação, de uma forma mais ampla, pois durante a minha graduação, sentia muito mais proximidade com a Engenharia de Software, o que me inquietava um pouco.
Sim, depois do mestrado?! Um doutorado talvez. Ainda estou construindo o futuro, mas o que eu sei é que, o que eu fizer, seja qual for a diretriz que eu siga, é necessário muito entusiasmo e dedicação. Pois, como dizia a minha professora de Cálculo I, a grande e inesquecível Marisa (que descanse em paz), “filho a gente mata, pai a gente mata, marido a gente mata, mas o curso é pra vida toda...”.
Sucesso, pessoal! ;D