Bioinformática - um dos ramos mais promissores da computação e das ciências biomédicas
Na vanguarda da ciência e tecnologia, é uma das mais importantes áreas dos âmbitos bioquímico e computacional.

A bioinformática, ou biocomputação, pode ser vista como uma especialização em que se trabalha com a ciência computacional, biologia molecular, físico-química e estatística para resolver problemas nas áreas de bioquímica e biofísica, ou mesmo como a utilização de sistemas computacionais para a análise de pesquisas, resultados biológicos e afins.

A atuação do Brasil em estudos genéticos, principalmente os genômicos, tem garantido a abertura de cursos de introdução à bioinformática em universidades do Sudeste e Sul do país. Alguns desses cursos são inicialmente dirigidos a profissionais de Biologia, Matemática, Ciência da Computação e Física. Contudo, não existe restrição de área, contanto que o ingresso tenha cursado até o 3º grau universitário completo e atenda a algumas exigências curriculares.

É possível pós-graduar-se em bioinformática. Em São Paulo são oferecidos cursos de especialização. Outro nome relacionado é o de informática biomédica, cujo curso de bacharelado oferece bioinformática como um das disciplinas de formação da grade curricular.

Entre os principais projetos de pesquisa na área, está o Projeto Genoma Humano que, juntamente com os avanços tecnológicos para a informática na década de 90, foi fundamental para a consolidação da bioinformática no meio científico.

A importância que a bioinformática vem adquirindo nos últimos anos fomentou a criação da Associação Brasileira de Bioinformática e Biologia Computacional (AB3C), sociedade científica que se dedica ao incentivo de pesquisas e à interação de especialistas de múltiplas áreas relacionadas. Dentre uma das ações do grupo está o de publicar matérias e artigos de alta qualidade, organizar eventos político-científicos e distribuir informação sobre educação e treinamento.

Essa relevância se deve à multidisciplinaridade. É por envolver tantas ciências e, por na estar em evidência tanto a medicina quanto a informática, que o campo é um dos mais promissores e apoiados pelos governantes. Tudo isso refletirá em impactos positivos na economia e em avanços para as ciências médicas.

Por Bruna Campos