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O MLST e a invasão ao Congresso |
O Movimento de Libertação dos Sem-Terra promove um quebra-quebra generalizado no Congresso Nacional causando um prejuízo estimado em R$ 102 mil. |
A invasão ao congresso Nacional
O MLST nasceu de uma articulação política de Bruno Maranhão (e que também fez parte da direção nacional do PT) em 1997, e segundo o professor de geografia brasileira Marco Antonio Mitidiero, da UFPB, o MLST é um movimento "muito radical", com um discurso em defesa da revolução socialista. Apesar disso, o movimento não costuma agir com violência, é pequeno e atua somente em Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Vídeo que comprova o planejamento da invasão
De qualquer forma, a maneira de agir foi reprovável. Se o movimento, por si só, não for um instrumento que usa uma ideologia de igualdade para promover líderes políticos como Bruno Maranhão (as descobertas de doações do Governo Federal e do PT para o MLST reforçam essa idéia), a confusão que foi gerada escondeu o que seria o principal propósito disso tudo: a liberação de R$ 2 bilhões do orçamento da reforma agrária. Protestos com resultados efetivos podem ser feitos sem violência, historicamente isso é comprovado. Por isso que Gandhi foi um exemplo, por isso que as Diretas Já foram tão importantes, um exemplo até mais próximo é o próprio PET, que já foi à Brasília protestar pacificamente em prol das suas reinvidicações e conseguiu. A violência gerada pelo MLST acaba até denegrindo a imagem das próprias origens, o MST. Depois de toda a baderna, os resultados foram acusações de destruição do patrimônio público (R$ 102 mil), formação de quadrilha e até tentativa de homicídio, além de muita, muita visibilidade na imprensa, mesmo que seja de uma forma negativa. |
Por Clerton Ribeiro de Araujo Filho |