A internet tem sido o ambiente propício para a propagação de um crime repulsivo como o da apropriação indébita de obra intelectual, em outras palavras, o plágio.    O interessante é notarmos que muitas pessoas e alguns grupos literários incentivam o crime, incentivam os escritores a cometerem plágio sob falsos pretextos que eles não estariam incorrendo em crime por se tratar de "intertextualidade" ou, pior ainda, "plágio criativo".

O que seria de mim ou desse texto sem plágio. Esse parágrafo que você acaba de ler, eu plagiei de outro lugar que também falava sobre plagio e que também dizia explicitamente que eu não poderia fazer isso(-). Mas como o plagio é a mais simples, melhor, mais fácil forma de criação que o homem já inventou (ou plagiou de algum lugar), eu não tive como evitar.

Mas por que eu plagiei o primeiro parágrafo? Simples essa resposta, é só porque eu não tive competência suficiente para criar uma introdução satisfatoriamente boa. Essa é a maior (talvez a única) causa do plágio, a incompetência.

Mas há o pior de todos os plágios, um que eu não sou cretino suficiente de utilizar neste texto, o plágio possessivo, que não basta só plagiar mas também fica convicto que ele mesmo produziu aquilo, pois dizer que copiou de outro lugar desvaloriza seu (ou de quem ele copiou) trabalho, como diz aquela máxima: “quando se copia de uma única obra, é plagio, mas quando se copia de várias obras, não é plágio, é pesquisa”.

E por favor, façam como eu, assumam sua completa incompetência e plagiem, plagiem esse texto, só não sei se o real autor do primeiro parágrafo vai gostar muito dessa idéia.