Projeto de Redes de Computadores
Lista de Exercícios
A maioria dos exercícios foi tirada do livro
texto principal da disciplina (McCabe).
1. Uma Metodologia para o Projeto de Redes de
Computadores
- Leia as RFCs relevantes e Internet-drafts do Integrated
Services Working Group (INT-SERV) do IETF. Como esses
RFCs e drafts se assemelham e diferem das discussões de
serviços deste capítulo? Como eles se comparam ao
conceito de serviços do ATM Forum baseado nas
referências dadas no livro de McCabe, capítulo 1?
- Como serviços seriam aplicados num ambiente Internet?
Descreva três níveis de serviços para este ambiente.
Como tais serviços seriam diferentes se fossem para um
ambiente intranet?
- A RFC1633 descreve a oferta de um serviço em tempo real.
O que tempo real significa no contexto desta
RFC? Indique duas aplicações que se encaixam na
descrição de tempo real nesta RFC.
- O que caracteriza um serviço de melhor esforço? Um
serviço especificado? Esses dois tipos de serviços
podem coexistir na mesma rede? Caso possam, de que forma?
Descreva brevemente mecanismos que combinem os dois tipos
de serviços na mesma rede.
- As características de desempenho de confiabilidade,
capacidade e atraso estão relacionados entre si. Por
exemplo, a redundância é um fator de confiabilidade mas
aquela também baseia-se na capacidade e no atraso.
Mostre como mudanças na capacidade e atraso numa rede
podem afetar o grau de redundância e a confiabilidade.
2. Análise de Requisitos: Conceitos
- Um sistema genérico tem componentes do tipo usuário,
aplicação, hospedeiro e rede. Em que componente(s) cada
um dos seguintes se encaixa?
a) Software de banco de dados
b) Um servidor de aplicação
c) Uma impressora ou servidor de impressão
- A interatividade é um requisito do usuário para obter
um sistema que "responde bem" (bom tempo de
resposta). Que ordem de grandeza você pode estimar para
o tempo de resposta estimado de:
a) Acesso a uma página Web
b) Descarregar arquivos da Web
c) Visualização interativa, num ambiente de jogo
distribuído, por exemplo
d) Uma consulta a banco de dados
Para cada tipo de atraso de aplicação
na Figura 2-5, dê um exemplo de uma aplicação com este
comportamento de atraso.

Figura 2-5. Tipos de Atraso para
Aplicações
- Liste as cinco aplicações mais importantes de seu
ambiente de acordo com popularidade, uso, ou quantidade
de tráfego na rede. Em qual grupo de aplicações cada
aplicação se encaixa? Você pode pensar em novos tipos
de grupos de aplicações não listados no capítulo 2 do
livro?
- Determine a configuração de hardware e software de um
hospedeiro no seu ambiente, incluindo:
a) Sistema operacional (tipo, versão corrente)
b) Interfaces de rede
c) Quantidade de memória primária e secundária
d) Tipos de periféricos
Equipamento especializado inclui
equipamento que seja dependente de localização,
possuindo funcionalidade especializada ou informação
que seja específica a uma localidade. Considere uma rede
que conecte uma biblioteca médica a hospitais e
universidades como mostra a Figura 2-14 do livro. Que
tipos de informação serão específicos a cada
biblioteca médica? Que tipos de informação serão
comuns a todas as bibliotecas médicas? Liste algumas das
dificuldades que podem ser encontradas ao transferir
dados médicos através de uma rede deste tipo.

Figura 2-14. Rede de Bibliotecas
Médicas
- Seu ambiente de projeto inclui várias redes Ethernet que
serão integradas no projeto. Liste as características
de desempenho e funcionais de Ethernet (10bT).
3. O Processo de Análise de Requisitos
- As condições iniciais para o projeto de uma rede ajudam
a fixar o ponto de partida para o projeto pelo
estabelecimento de uma base (baseline) a partir
da qual o projeto evoluirá. Quais são algumas das
condições iniciais prováveis para o projeto de uma
rede completamente nova? Para uma rede nova que será
integrada a redes existentes? Para a atualização de uma
rede existente?
- Considere o projeto de uma rede mas sem a possibilidade
de falar com os usuários finais. Que outros recursos
podem ser usados para levantar requisitos sobre os
usuários, aplicações, hospedeiros e redes existentes?
Descreva brevemente um método para o levantamento de
requisitos quando não há envolvimento dos usuários
finais.
- Métricas de serviço são usadas para monitorar, medir e
verificar serviços na rede e para determinar se os
requisitos estão sendo cumpridos. Portanto, as métricas
de serviço devem ser compreensíveis para operadores da
rede, gerentes e/ou usuários finais. Por exemplo, para
verificar um nível de serviço com atraso de ida-e-volta
de 40 ms, pode-se utilizar o utilitário ping e
monitorar o limiar de 40 ms:
Nível de Serviço |
Métrica de
Serviço |
Ferramenta/Variável |
Atraso de 40 ms |
Atraso de ida-e-volta |
ping |
Para cada nível de serviço abaixo, descreve a métrica
de serviço que poderia ser usada para medir o nível de
serviço e uma ferramenta ou variável correspondente para a
métrica.
a) Disponibilidade entre duas redes conectadas A e B.
b) Atraso fim-a-fim entre a rede A e um recurso computacional
na rede B.
c) Taxa média de tráfego para/de o servidor C, medida em
todas as interfaces de rede em C em intervalos de 5 minutos.
d) Caminho(s) fim-a-fim entre o hospedeiro X na rede A e o
recurso Y na rede B.
- O utilitário pathchar (disponível em ee.lbl.gov)
ajuda a determinar as características (atraso,
capacidade e perda de pacotes) de um caminho da rede.
Segue um exemplo de um rastro obtido com pathchar:
roller# ./pathchar www.stanford.edu
pathchar to www.standford.edu (36.190.0.136)
mtu limited to 1500 bytes
at local host
doing 32 probes at each of 64 to 1500 by 44
0 roller.nas.nasa.gov (129.99.236.14)
| 10 Mb/s, 319 us (1.81 ms)
1 test-bin.nas.nasa.gov (129.99.236.254)
| 11 Mb/s, 603 us (4.12 ms), +q 1.28 ms (1.75KB)
2 nas-bcn1.nas.nasa.gov (129.99.223.254)
| 60 Mb/s, 70 us (4.46 ms)
3 nas-fix1.nas.nasa.gov (129.99.144.236)
| 10 Mb/s, 402 us (6.45 ms)
4 192.92.167.3 (192.92.167.3)
| ??b/s, 110 us (5.90 ms)
5 ARC1.NSN.NASA.GOV (192.203.230.5)
| ??b/s, 1.43 ms (8.67 ms), 4% dropped
6 sanjose1-br1.bbbplanet.net (192.32.184.19)
| 37 Mb/s, -18 us (9.73 ms), +q 5.66 ms (25.9 KB) +2, 3%
dropped
9 sunet-gateway.standford.edu (198.31.10.1)
| 285 Mb/s, 219 us (10.2 ms), +q 4.24 ms (152 KB) +3, 2%
dropped
10 Core-gateway.Stanford.EDU (171.64.1.33)
| 11 Mb/s, 254 us (11.9 ms), +q 4.41 ms (5.80 KB) +3, 3%
dropped
11 ceras-gateway.Stanford.EDU (171.64.1.6)
| 4.8 Mb/s, -75 us (14.2 ms), +q 5.98 ms (3.61 KB) +2, 2%
dropped
12 www.Stanford.EDU (36.190.0.136)
12 hops, rtt 7.28 ms (14.2 ms) bottleneck 4.8 Mb/s, pipe
14233 bytes
Mostre como este utilitário pode ser usado para prover
métricas de serviço rudimentares para disponibilidade,
atraso e capacidade.
- Qual é a diferença entre especificar uma
disponibilidade de 99.99% e um tempo de parada de 1
minuto/semana? Mostre um exemplo onde a especificação
de tempo de parada seja mais útil do que a
especificação correspondente de disponibilidade.
- A Figura 3-8 mostra estimativas de atraso para o tempo de
resposta humano, o atraso de interação e o atraso de
propagação na rede. Forneça um exemplo de aplicação
para cada estimativa de atraso. Existem aplicações que
podem ser delimitadas por duas destas estimativas de
atraso? Dê exemplos.

Figura 3-8. Estimativas de Atraso para
Requisitos do Usuário
- De que forma a variação no atraso pode afetar um fluxo
de tráfego? Que características de uma aplicação
indicam que ela seja sensível à variação no atraso?
Como fazer para medir a variação no atraso na rede?
4. Análise de Requisitos: Prática
Não há exercícios no livro de McCabe.
5. Análise de Fluxos: Conceitos
- Dispositivos podem ser ambos fontes e sorvedouros
dependendo da aplicação e do fluxo. Quais dos
dispositivos seguintes seriam fontes e quais seriam
sorvedouros? Por quê?
a) Um dispositivo de armazenamento recebendo um fluxo de
vídeo de uma câmera
b) Uma unidade de editoração de vídeo usando vídeo do
dispositivo de armazenamento acima
c) Um servidor Web e seus clientes
d) Uma fazenda (farm) de discos para armazenamento
- Aplique o modelo de fluxo apropriado (par-a-par,
cliente-servidor, computação distribuida, computação
cooperativa) para cada exemplo a seguir:
a) Usuários na Internet acessando um único servidor Web
b) Quarenta estações de trabalho processando tarefas em batch
à noite e gerenciadas por um computador de grande porte
central
c) Uso de correio eletrônico na Internet
d) Uma aplicação de processamento de transação
autorizando transações de cartão de crédito entre as
filiais e a sede de uma cadeia de lojas.
- Para cada exemplo do exercício 2, forneça a(s)
direção(ões) mais provável(eis) para os fluxos
descritos pelo modelo de fluxo.
- A regra 80/20 (local/remoto) descreve distribuições de
fluxos para ambientes tradicionais onde os recursos de um
usuário estavam tipicamente perto do usuário (local).
Mostre como a distribuição de fluxo para um modelo de
fluxo (escolha qual dos modelos usar) mudará de 80/20
para 50/50 e para 20/80 à medida que os fluxos cruzam
fronteiras de fluxos (i.e., LAN/WAN). Quais
características do modelo de fluxo, dispositivos ou
ambiente de projeto indicam que a distribuição de fluxo
vai mudar?
- Dê um exemplo de um modelo de fluxo cliente-servidor que
tenha ambas as distribuições de fluxo 80/20 (LAN/WAN) e
50/50 ou 20/80 no mesmo ambiente de projeto.
- Mostre como seria a flowspec de uma parte para
os seguintes fluxos do tipo melhor-esforço (todos os
fluxos estão no mesmo caminho fim-a-fim):
Aplicação |
Capacidade |
A |
10 Kb/s |
B |
70 Kb/s |
C |
1.1 Mb/s |
D |
250 Kb/s |
- A flowspec pode ser vista como uma hierarquia
multi-nível de serviços de rede onde o plano de
capacidade é o nível mais básico de serviço e o plano
de serviço descreve requisitos e garantias individuais e
combinados de serviço. Como a flowspec se
relaciona com a discussão de serviços de rede do
capítulo 1? Mostre como uma flowspec poderia
ser usada para descrever uma hierarquia de serviços de
rede de três níveis para um projeto.
6. Análise de Fluxos: Regras
Exercícios 1 a 3 são referentes ao ambiente de data mining
(Exemplo 6-1) discutido na seção 6-1 do livro de McCabe.
- De que forma as fontes e sorvedouros de cada aplicação
no ambiente de data mining mudariam se:
a) não existissem caches no ambiente.
b) fluxos de dados fossem feitos diretamente entre o
dispositivo de armazenamento e os servidores Web para cada
pedido de dados, e os servidores Web atualizassem as caches
após o fim de cada pedido.
c) existisse apenas um servidor Web no ambiente localizado no
Campus Z.
- Coloque fronteiras de fluxos nesse ambiente. Tente
fronteiras Campus/Campus e também fronteiras
Prédio/Prédio. O que cada situação nos diz sobre os
fluxos do tipo cliente-servidor e/ou do tipo computação
cooperativa nesse ambiente?
- Nesse exemplo, estimamos que o fluxo entre um servidor e
um cliente seja de aproximadamente 8 Mb/s. Aplique
modificadores de desempenho para distribuições de fluxo
80/20, 50/50 e 20/80 à capacidade desse fluxo e estime
as capacidades necessárias para este fluxo para cada
distribuição de fluxo. O que você poderia recomendar
se o ambiente de projeto fosse baseado em 10bT? Em FDDI?
Em ATM com taxa T3 (usando 34 Mb/s como esta taxa)? (Use
o equivalente brasileiro de T3).
- Você está projetando uma rede para um ambiente de
processamento de transação on-line (OLTP), digamos uma
rede de lojas no varejo. O ambiente atual usa um mainframe
com vários terminais conectados ao mesmo, seja
diretamente ou através de um servidor de terminais como
mostra a Figura 6-17.
A empresa está mudando para um ambiente de computação
cooperativa onde haverá múltiplos servidores regionais
de banco de dados agindo de forma cliente-servidor e
atualizando um ao outro através de um gerente de banco
de dados, como mostra a Figura 6-18.
Mostre as prováveis fontes e sorvedouros em ambos os
ambientes. De que forma a migração de um ambiente
baseado em mainframe para um ambiente baseado em
computação cooperativa afetará os fluxos de tráfego
no sistema? De que formas o novo ambiente melhora os
fluxos de tráfego? Indique alguns dos trade-offs
entre os dois ambientes - por exemplo com relação à
segurança, gerência, simplicidade, facilidade de uso,
desempenho, custo.

Figura 6-17. Ambiente de Mainframe para
Aplicação OLTP

Figura 6-18. Ambiente de Computação
Cooperativa para Aplicação OLTP
7. Análise de Fluxos: Prática
Não há exercícios no livro de McCabe.
8. Projeto Lógico: Escolhas de Tecnologias
- Para os seguintes objetivos principais de projeto, liste
pelo menos dois objetivos secundários ou derivados.
Explique suas respostas.
a) Minimizar os custos da WAN
b) Simplificar o conserto da rede
c) Mudar a escala da rede:
- De LAN para WAN
- Para duplicar a vazão da backbone
- Para aumentar o número de usuários em 50%
- Para um ambiente de jrojeto de LAN para 150 usuários,
foram-lhe dados os objetivos de projeto de deixar a rede
fácil de usar e administrar e de maximizar o desempenho
da rede pela escolha das tecnologias de mais alto
desempenho disponíveis. Explique os trade-offs
entre estes dois objetivos e desenvolva uma tabela
simples que mostre tais trade-offs para as
seguintes tecnologias:
- Ethernet (10bT)
- Fast Ethernet
- Gigabit Ethernet
- ATM (backbone OC-12c com acesso OC-3c)
- HiPPI
Considere as necessidades de gerência de rede para cada
uma das tecnologias incluindo help-desk e suporte ao
Centro de Operações de Rede (NOC).
- Alguns critérios comuns de avaliação de tecnologias
foram apresentados na seção 8.3. Liste outros
critérios que você usaria ao avaliar tecnologias de
rede ou forneça alguns exemplos dos critérios em 8.3.
- No projeto da Figura 8-30, dois backbones (BB1 e BB2)
conectam três regiões da rede. Que fatores de escala
deveriam ser usados nas capacidades destes backbones?
Quais são as novas capacidades para os fluxos dos
backbones?

Figura 8-30. Figura para o Exercício 4
- Na Figura 8-31 você está se preparando para tomar
decisões de tecnologia para a MAN do Campus de Chicago;
para a conexão WAN de Chicago para Toronto, Boston e
Philadelphia; e para a conexão Internet em Chicago.
Determine a localização de caixas pretas em cada área
de forma a isolar os fluxos para cada uma dessas
conexões.

Figura 8-31. Projeto para o Exercício
5
9. Projeto Lógico: Mecanismos de Interconexão
- Usando as regras de planejamento de capacidade dadas na
seção 9.2, recomende se é necessário ou não
introduzir hierarquia nos seguintes ambientes de
mídia-compartilhada:
a) Uma rede Ethernet de 10 Mb/s com pico de tráfego de 9
Mb/s MDR
b) Uma rede FDDI de 100 Mb/s que suporte uma SDR de 40 a 45
Mb/s
c) Uma rede Ethernet de 10 Mb/s com fluxo composto CF1 cujo
SDR consiste de:
- fa, um fluxo cliente-servidor com
capacidadede 400 Kb/s
- fb, um fluxo de computação distribuida com
capacidade de 1.2 Mb/s
- feng, um fluxo de vídeo em tempo real com
capacidade de 2.7 Mb/s
- Considere um ambiente de projeto onde temos uma base
existente de PCs e estações de trabalho com interfaces
Ethernet. As necessidades atuais de capacidade estão
além de 10 Mb/s e deseja-se manter o investimento em
placas de rede (NICs) Ethernet. Estamos migrando de uma
rede compartilhada e estamos examinando roteadores IP,
switches Ethernet de 10 Mb/s e 100 Mb/s e Emulação LAN
como opções possíveis. Compare essas opções, sem
considerar a capacidade, por enquanto. Que
características particulares do ambiente de projeto
indicam cada uma dessas opções? Que requisitos do
ambiente de projeto deveríamos ter para permitir fazer
uma escolha melhor?
- Usaremos LANE como etapa intermediária na migração de
hospedeiros Ethernet para um ambiente 1577. Nossos
hospedeiros começarão com placas Ethernet e
eventualmente receberão placas ATM OC-3c no ambiente
1577 (ver Figura 9-18).
Projete o ambiente LANE mostrando todos os servidores
LANE (LECS, LES, BUS, SMS) e a conectividade entre eles e
os clientes (use 12 clientes). Mostre como os clientes
migrarão do ambiente LANE para o ambiente 1577 (os
switches ATM mostradas no ambiente 1577 na Figura 9-18
também estão no ambiente LANE) à medida que suas
placas sejam atualizadas de Ethernet para ATM OC-3c. Que
mudanças devem ser feitas nas configurações dos
hospedeiros quando migram para o ambiente 1577?
- Para cada ambiente seguinte, você recomendaria switching
ou roteamento? Por quê? Explique suas escolhas.
a) Um grupo de trabalho de 100 estações de trabalho
dentro de um prédio usando aplicações cliente-servidor e
compartilhando um endereço de sub-rede IP.
b) Conectar sua LAN à Internet através de uma linha
dedicada T1 (E1 no Brasil) de um ISP.
c) Um backbone entre várias organizações diferentes numa
empresa. Cada organização quer se proteger das demais e
requer que se monitore o tráfego entre fronteiras
organizacionais.
- Em vários dos mecanismos híbridos, um fluxo pode ter um
caminho chaveado ou roteado dependendo das
características do fluxo. Dadas as características de
switching e roteamento discutidas neste livro e no
exercício 9.3, quando você recomendaria que um fluxo
fosse chaveado e quando você recomendaria que fosse
roteado? Apresente recomendações baseadas em:
a) A duração do fluxo em termos do número de células,
quadros e pacotes
b) O tipo do fluxo, por protocolo ou aplicação
c) Os requisitos de serviço do fluxo (i.e., requisitos de
desempenho)
d) O destino (e possivelmente a fonte) do fluxo, representado
como endereço de camada de enlace ou de camada de rede.
Existem outras características de fluxos que deveriam ser
consideradas? Caso positivo, forneça exemplos.
10. Projeto Lógico: Gerência de Rede e Segurança
Dada a rede da Figura 10-10, você estará projetando um
esquema distribuído de gerência e um esquema de segurança. Os
exercícios seguintes referem-se ao desenvolvimento deste
projeto.
- Esse ambiente corporativo de informática atualmente tem
um sistema de gerência de rede no Centro Corporativo de
Operação de Rede (NOC) que monitora apenas os 13
roteadores corporativos. Projete um esquema de gerência
de rede que permitirá monitorar, além dos roteadores,
os 190 hospedeiros e roteadores de acesso discado e
mantendo o tráfego de gerência local a cada área
(Minneapolis, Los Angeles e Washington,. D.C.).
- Quanto tráfego de gerênca teria sido gerado num sistema
centralizado de gerência de rede, supondo a obtenção
de 9 contadores SNMP em cada roteador e polling via ping
em cada hospedeiro com um intervalo de polling de 5
minutos?
- Adicione uma forma de gerenciar cada área remota usando
um canal fora-de-banda a partir do NOC corporativo.
- Recomende mecanismos de segurança de rede para a WAN
corporativa que mazimize o desempenho da rede para a
área de Los Angeles e que maximize a segurança para a
área de Washington, D.C.
- De que forma a gerência com canal fora-de-banda a partir
do NOC corporativo afeta a segurança da rede?
- Recomende duas formas de verificar a informação de
tráfego adquirida através de contadores SNMP em cada
roteador.
11. Projeto de Rede: Físico
- Para o ambiente de campus da Figura 11-24, a empresa
deseja redundância entre os prédios A, C e D. Tem
cabeamento sobrando nas canaletas entre A e C e entre D e
C and não existe canaleta entre A e D. Algumas das
opções que temos são:
- Usar cabos existentes para prover cabeamento
redundante de A para D passando por C; isto pode ser
diretamente de A para D ou com uma parada (por
exemplo, num patch panel ou fiber splice)
em C
- Colocando canaletas e cabeamento diretamente entre A
e D
- Usando um canal de microondas diretamente entre A e D
Dadas as opções, qual você recomendaria quando a área
entre os prédios A/B/C e D (Área 51) é:
a) Uma estrada
b) Uma pista de aeroporto
c) Um parque pertecendo a e administrado pela empresa
Quais são suas considerações para cada cenário?
Descreva suas justificativas para cada escolha.
- Para a Figura 11-24, a empresa também deseja
redundância para o provedor de serviço. Atualmente,
conecta-se a uma central de comutação (CO) do provedor
de serviço. Dado que o prédio de comunicação (C) é o
ponto principal de entrada para a comunicação externa
(tal como para o provedor de serviço), e que o prédio
de informática é o ponto final de toda a comunicação
de alto desempenho e o ponto de foco da rede inteira,
qual seria a forma de prover conectividade redundante
usando a central CO? E se usar duas COs em locais
diferentes?
12. Endereçamento e Roteamento
Os exercícios 1 a 4 referem-se ao projeto da Figura 12-24.
- Onde estão as áreas funcionais deste projeto?
- Onde estão as fronteiras lógicas e físicas potenciais
para o projeto?
- Dado o endereço de rede 129.99.0.0, desenvolva um
esquema de endereçamento de tamanho variável que melhor
se adeque ao ambiente de projeto usando os seguintes
números de usuários:
Número de AS |
Prédio/Site |
Departamento |
Usuários |
1 |
1
2 |
Jurídico
Contabilidade
Sede
Engenharia |
120
370
1580
200 |
2 |
Toronto
Boston |
Vendas
Vendas
Relações Públicas |
75
110
45 |
3 |
Philadelphia |
Operações 1
Operações 2
Vendas |
2150
975
575 |
- Você está usando BGP-4 na WAN entre AS1, AS2
e AS3. Descreva usando texto simples ou através de
declarações de política do BGP-4 como você:
a) permite que AS3 se comunique com AS1, mas sem
permitir que AS2 se comunique com AS1;
b) permite acesso Internet para AS2 e AS3 através de AS1
apenas entre 18:00 e 06:00 toda noite.
Refira-se à RFC-1171 para detalhes da especificação
BGP-4.
- Considere o seguinte cenário: você é um ISP e tem um
grupo de blocos CIDR para alocar endereços. Você alocou
endereços para vários clientes de um bloco CIDR de 64
endereços classe C (198.9.128.0 até 198.9.191.0, o que
pode também ser colocado como 198.9.128.0/18 usando uma
máscara de endereços de 18 bits). Agora um dos seus
clientes quer parar de usar seu serviço e mudar de ISP e
deseja permanecer com a classe C que você alocou para
ele (198.9.145.0). Você está num dilema: você não
pode pegar a classe C de volta (os advogados do cliente
são melhores do que os seus!) mas, por outro lado,
divulgar um bloco CIDR contendo aquela classe C parece
quebrar uma das regras do endereçamento CIDR. O que
você faz?
Acontece que você pode deixar que o (futuro) ex-cliente
utilize o endereço classe C do seu bloco CIDR e ainda
divulgar o bloco. Mostre como o roteamento baseado em
"casamento de rotas mais específicas" permite
que isso funcione. Também mostre o que ocorre com o
tráfego do ex-cliente se tiver um furo na Internet e a
rota do ex-cliente for removida.
- Para cada um dos seguintes endereços, identifique sua
máscara natural (em notação decimal com pontos - i.e.,
255.255.255.0), seu máscara de sub-rede/super-rede (em
notação decimal com pontos) e a faixa de redes ou
sub-redes permitidas pela máscara. Também descreva
qualquer problema e limitações da combinação
endereço/máscara, se houver.
a) 129.99.0.0/16
b) 136.178.0.0/22
c) 198.9.9.0/28
d) 192.92.240/20
e) 192.92.243/20
- Muitos ambientes de projeto requerem acesso redundante à
Internet com a conexão de backup em modo hot-standby ou
num modo operacional (usando balanceamento de carga entre
as duas conexões). Usando BGP-4, descreva uma
estratégia para prover uma conexão de backup para a
Internet quando a conexão está em modo hot-standby
(isto é, ela pode se tornar operacional através de uma
mudança na configuração de roteamento). A Figura 12-25
mostra como seria as conexões principal e standby. O que
seria necessário para transformar a conexão de backup
em modo hot-standby numa conexão operacional com
balanceamento de carga?